Particularidades do 'Eu'

A minha foto
Porto, Portugal
Sou um 'Terráqueo' igual aos demais. Gosto de aproveitar os melhores momentos, os outros desejo sejam curtos, ultrapassáveis e ténues. A Fotografia funciona como uma espécie afrodisíaca que me obriga a 'congelar' tudo que me chama á atenção. Sou Tripeiro, com um prazer imenso, valorizo a Amizade, o Respeito, a Solidariedade e, obviamente, o Amor. Bem-vindos a um dos meus Mundos

Eu ...





Autor e coleccionador de Fotogramas da 'Existência'


Pretendendo testemunhar a 'Passagem' através da visão e a expressão do Outro [eu]


Considero a Fotografia uma Arte sem Presente


O Passado e o Futuro revêem-se nas cenas do Hoje




... os meus Videos





Para iniciar esta viagem comecem por clicar em cima do aquário, os meus Amiguinhos vão manisfertar-se de contentes !


Mas não os habituem mal, tenham contenção na distribuição da comida [!] .


De seguida, vejam os meus trabalhos, através dos meus videos, e parte do meu portefólio.


Se a vossa paciência continuar a falar mais alto, passem uma vista de olhos nos textos.


Boa Viagem !



NOTA
para relaxares, durante esta 'incursão', clica nas faixas cujo conteúdo é apenas musica, ou seja, são aquelas que não referem a sigla EduardoNunes [Photo], essas são as minhas compilações. Uma espécie de rádio local !




terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mário Bettencourt Resendes [2010-1952] ...

antigo diretor do "Diário de Notícias", morreu ontem, aos 58 anos, na sequência de cancro, disse à Lusa fonte próxima da família.

O jornalista faleceu no Hospital Cuf Descobertas, pelas 2h15, e o corpo vai estar em câmara ardente na Igreja de S. João de Deus, em Lisboa, a partir das 17h30. O funeral realiza-se amanhã, depois de uma missa de corpo presente, às 15h, saindo para o crematório do cemitério dos Olivais em Lisboa.
Atualmente, Mário Resendes desempenhava a função de provedor do leitor do "Diário de Notícias".
Apesar de ter sido, nos últimos anos, um dos comentadores políticos mais presentes na televisão e na rádio, Mário Bettencourt Resendes tornou-se conhecido por ser diretor do "Diário de Notícias", cargo que ocupou no início da década de 90 e de onde saiu em 2003.
Economia ficou para trás
Nasceu em 1952 em Ponta Delgada e começou a sua carreira no jornalismo em 1975, depois de ter sido "apanhado" pelo 25 de abril quando estava no 5.º ano do curso de Gestão de Empresas e Economia.
Com as aulas paradas e a sociedade em convulsão, Mário Bettencourt Resendes resolveu ir tirar um curso de jornalismo a Paris. Nunca mais voltou à economia.
Em 1975 foi estagiar como jornalista no "Diário de Notícias" e, no final do estágio, entrou para a equipa fundadora do "Jornal Novo", um jornal pós-revolução politicamente ativo. Ainda passou por uma revista semanal chamada "Opção", mas pouco mais de um ano depois, em novembro de 1976, voltou ao "Diário de Notícias", onde ingressou nos quadros.
No "Diário de Notícias" foi, sucessivamente, redator de Política Nacional, editor do suplemento "Análise DN", coordenador das secções de Política Nacional, Economia e Trabalho, e diretor adjunto.
Provedor dos leitores do "Diário de Notícias"
Quando o título foi privatizado, em 1991, já era diretor, tendo passado a integrar o grupo Lusomundo. Alguns anos depois, quando o jornal passou para as mãos do grupo Controlinveste, mantinha-se no cargo e afirmou sempre ter uma relação excelente com o empresário Joaquim Oliveira.
Depois de sair da direção do "Diário de Notícias", tornou-se, em 2007, provedor dos leitores daquele título, cargo cuja criação aconteceu por sua iniciativa.
Apesar do interesse no jornalismo ter perdurado mesmo depois de sair da direção do "Diário de Notícias", deixou para trás um sonho que considerou inconcretizável: ser governador de Macau. "Tenho um grande fascínio pelo oriente e deve ter sido extremamente interessante o exercício daquelas funções e a relação com a República Popular da China", disse numa entrevista.
Além de jornalista, Mário Bettencourt Resendes foi professor de Comunicação Social no Instituto Superior de Comunicação Social, moderador de mesas-redondas, analista político e responsável por programas na RTP e na Rádio Comercial e comentador político na TSF.
Premiado pela Associação de Jornalistas Europeus
Assumiu ainda a vice-presidência da comissão diretiva europeia da Associação de Jornalistas Europeus, a presidência da assembleia geral da secção portuguesa e em 1994 foi nomeado, pela Comissão Europeia, para fazer parte do Conselho Consultivo dos Utilizadores (Bruxelas).
Membro do conselho diretor do Centro Europeu de Jornalismo, foi galardoado com o Prémio Europeu de Jornalismo, atribuído pela Associação de Jornalistas Europeus, em 1993.
Foi ainda porta-voz do Movimento Informação e Liberdade, criado em 2008, com o objetivo de ser interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas como a auto regulação e o acesso à profissão.
Aqui fica a musica preferida do Mário, a qual também partilho há muito.
Até sempre.

[in Expresso]

António Feio [2010-1954] ...

António Feio nasceu em Lourenço Marques a 6 de Dezembro de 1954. Aos sete anos vem viver para Lisboa e a família instala-se em Carcavelos. Passa pela Escola da Câmara de Carcavelos, Liceu de Nova Oeiras, Liceu de Oeiras e inaugura o Liceu de S. João.
Ainda quando estava no Liceu de Nova Oeiras, a mãe, Ester, começa a ensaiar uma peça (A Casa de Bernarda de Alba, de Garcia Lorca) no Teatro Experimental de Cascais. Vai muitas vezes com a mãe assistir aos ensaios e surge o Convite de Carlos Avilez para fazer a peça O MAR de Miguel Torga, peça que estreia a 6 Maio de 1966.
A partir daí começa a trabalhar na televisão, faz um folhetim chamado GENTE NOVA, uma espécie de novela da altura, variadíssimas peças de teatro na televisão, folhetins na rádio, publicidade e filmes.
Em 1969, regressa a Lourenço Marques. Continua os estudos, no Liceu Salazar, e faz uma digressão por Moçambique com a companhia Laura Alves, com a peça COMPRADOR DE HORAS. Durante alguns anos colabora com alguns grupos de teatro locais. Começa a trabalhar como desenhador num atelier de arquitectura. Do antigo 7º ano, ficam-lhe duas cadeiras por fazer: Matemática e Física.
Em 1974, faz a digressão do Teatro Experimental de Cascais por Moçambique e regressa com a companhia a Lisboa.
Casa com Lurdes Feio (jornalista) de quem tem duas filhas: Barbara e Catarina.
Mantêm-se no Teatro Experimental de Cascais durante alguns anos e sai para formar com Fernando Gomes o Teatro Aquarius. A experiência não corre bem e vai para a Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira. Segue-se o Teatro Popular-Companhia Nacional I, no Teatro S. Luiz, O Teatro Adoque, o Teatro ABC, a Casa da Comédia, o Centro de Arte Moderna, o Teatro Aberto, o Teatro Variedades, o Teatro Nacional D. Maria II e muitos outros grupos e projectos pontuais.
Faz muita televisão, algum cinema, traduções e muitas dobragens.
Começa a encenar e o primeiro espectáculo é PEQUENO REBANHO NÃO DESESPERES, na Casa da Comédia. Segue-se VINCENT, numa galeria de arte nas Amoreiras e O VERDADEIRO OESTE, em Benfica. Faz, como actor, INOX-TAKE 5, com José Pedro Gomes e é o início de um trabalho em conjunto e de uma 'dupla' que dura até aos dias de hoje.
Vive, durante 18 anos, com Claudia Cadima de quem tem dois filhos: Sara e Filipe.
Começa a dar aulas no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos: O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos.
Seguem-se muitas outras encenações sendo as mais importantes: A PARTILHA, O QUE DIZ MOLERO, PERDIDOS EM YONKERS, DUAS SEMANAS COM O PRESIDENTE, CONVERSA DA TRETA, O ALEIJADINHO DO CORVO, ARTE e BOM DIA, BENJAMIM, POPCORN, DEIXA-ME RIR, PORTUGAL UMA COMÉDIA MUSICAL, JANTAR DE IDIOTAS, O CHATO, SEXTA-
-FEIRA 13, 2 AMORES E ANNA E HANNA.
António Feio estava a caminho de completar 56 anos.

Até sempre.


[in António Feio.com]

EduardoNunes [Photo]_António Feio [2010-1954] ... até sempre